20.1.08

e o que passou. e o que virá.

Nunca mais esqueci do que ouvi de uma amiga querida. "O seu ano começa no dia do seu aniversário." O meu começou na sexta-feira, então. Foi há dois dias. Completei meu 23º ano de vida. Como a fórmula samba-e-feijoada-no-sábado-à-tarde muito me agradou no ano passado, rolou um repeteco. Como no ano passado, um dia depois. No Boteco Seu Zé, na Vila Madalena. A chuva e a feira que acontece semanalmente na rua Mourato Coelho - onde está o boteco - quase me assustaram. Mas o samba e as pessoas queridas que apareceram fizeram com que o meu Sol brilhasse intensamente numa tarde de muita nuvem no céu. O meu ano começou. Posso contar dos planos para 2008. Posso contar das promessas que foram cumpridas em 2007.
Do passado para o futuro. Especial. Ano para entrar para história. Caixinha de coisas boas mais que lotada. Experiências novas e antigas. Amadurecimento. Rituais. Nervosismo. Muita paz. Recomeços. Estréias. Viagens - dentro e fora de São Paulo. Ciclos fechados. Portas abertas. Aprendizado. Vontade de ficar para sempre. Vontade de acabar logo. Vôos. Medos. Felicidade. Sol, muito Sol. Letras e mais letras. Palavras. Frases. Capítulos - cinco. Livro. Reportagem - sobre São Miguel, sobre acidente e sobre bastidores. Política e seus corredores. Shows. Maraca. Filminhos. Filminhos e cobertor. Piscina. Protetor. Lançamentos. Workshop. Esquinas. Edição Extra. Surpresas. Aulas de éticas. Perguntas. Respostas. Certas e erradas. Jornalista, enfim.
Dois mil e sete foi um ano cheio, cheio mesmo, de coisas boas. Começou bem leve, leve... Como não poderia deixar de ser, teve momentos bem chatos, mas superá-los também fez parte dos planos. Das promessas da passagem de ano, muitas se realizaram (outras, que nem foram prometidas, também vieram para deixar a vida mais cheia de graça). Dois mil e oito também começou com samba. Leve. Pessoas queridas e feijoada no sábado à tarde. Se este ano tiver, pelo menos, um terço das coisinhas boas de 2007, meu sorriso já se dá por satisfeito.

5.1.08

* oferendas *

Tomara que o vento leve
Pra longe a escuridão
Que a vida seja mais leve
Sem mágoas no coração
Sem sustos no dia-a-dia
Com balas de emoção
Rajadas de alegria
Carinho, amor, proteção
('Oferendas', Teresa Cristina e Arlindo Cruz)
Nada como um lindo show para inspirar o primeiro post de 2008. Acabo de voltar da apresentação de Teresa Cristina & Grupo Semente, no Sesc Pinheiros. No bis, conheci o samba Oferendas - que a simpática portelense Teresa compôs com Arlindo Cruz. E é com o trechinho que abre o post que eu começo o meu novo ano... Aos que passarem por aqui, desejo que 2008 traga muitos ventos de Carinho, amor, proteção...