8.10.10

ponto final

o blog acabou há mais de um ano. há quase quinze meses. mas achei importante colocar um ponto final.

13.7.09

sem palavras

"Eu tenho tanto pra te falar, mas com palavras não sei dizer..."
Por enquanto, ainda não tenho palavras para descrever o que senti sendo uma das mais de 65 mil pessoas que estiveram no Maracanã para comemorar os 50 anos de carreira de Roberto Carlos. Eu volto. Assim que eu conseguir elaborar tudo o que aconteceu na noite do sábado 11 de julho de 2009, eu volto...

Alexandre Durão/G1

23.6.09

atchim!

atchim! atchim! atchim! atchim! atchim! atchim!
atchim! atchim! atchim! atchim! atchim! atchim!

Poeira? Quase nada, né? Sim, eu sei: as gavetas estão para lá de abandonadas. Histórias não faltam. O que não colabora é o tempo. Ele só sabe ser curto. E quando não é, a preguiça quer fazer proveito dele. É como se ele parasse para o nada, para as pernas pro ar.

Mas logo o tempo se ajusta ao novo ritmo, e tudo volta a funcionar - até as gavetas serão abertas com mais facilidade. Eu juro. Não, jurar é muito. Eu prometo que vou tentar.

(e eu estou aqui escrevendo para mim mesma como se isso fosse a coisa mais normal do mundo!)

7.5.09

absolvido

Acabei de descobrir no blog da Cristiane Tavares, jornalista da Nova Brasil Fm, uma informação que foi deixada de fora do documentário Simonal - Ninguém Sabe O Duro Que Dei, sobre o quel falei no post abaixo: em 2003, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) absolveu o cantor Wilson Simonal da acusação de delação. Abaixo, reproduzo uma reportagem do Portal Estadão, de 24 de setembro de 2003, sobre a decisão da OAB:

OAB absolve o cantor Wilson Simonal
Comissão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) absolveu o cantor Wilson Simonal, morto em 2000, com a fama de ter delatado colegas ao regime militar


Em julgamento simbólico, os integrantes da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) absolveram o cantor Wilson Simonal, morto em 2000, com a fama de ter delatado colegas ao regime militar. A pedido da família, o grupo da OAB analisou documentos da época e concluiu que o artista não foi dedo-duro.


Para chegar ao veredicto, a comissão manteve contato com pessoas como o comediante Chico Anysio e os cantores Ronnie Von e Jair Rodrigues. "Só podia acusar Wilson Simonal de ter sido delator do SNI (Serviço Nacional de Informações) quem não o conhecia", escreveu Chico Anysio. "Eu até admito que, por absoluta ignorância política, Simonal aceitasse vir a ser o diretor-geral do SNI, mas ser um dedo-duro, quem o conhece sabe que ele jamais aceitaria ser." O comediante afirmou que Simonal "incomodava a uns tantos, que não suportavam ver aquele negro com a fita na cabeça, um suíngue absoluto, um ar de modéstia e ainda cantando olhando nos olhos das moças que brigavam por um lugar nas primeiras filas exatamente para serem olhadas por ele".

Os advogados também analisaram reportagens publicadas nos jornais. Em notícia veiculada em 1992 pelo Jornal da Tarde, por exemplo, o atual ministro da Cultura, Gilberto Gil, e o cantor e compositor Caetano Veloso afirmavam que não tiveram problemas de convivência com Simonal. Em documento assinado em 1999, o então secretário de Direitos Humanos, José Gregori, informou que em uma pesquisa realizada nos arquivos de órgãos federais, como o SNI e o Centro de Inteligência do Exército, não foram encontrados registros de que Simonal teria sido colaborador, servidor ou prestador de serviços.