14.9.06

cinema, música e ...













Neste post: dicas sobre um filme que está em cartaz no circuito nacional de cinema e dois shows que presentearão os paulistanos com o que de melhor existe na música brasileira.

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Cinema: Vôo United 93
Segunda-feira, 11 de setembro de 2006, às 14h40, na sala 2 da Reserva Cultural, Vôo United 93.

O roteiro segue os acontecimentos do dia 11 de setembro de 2001, quando quatro aviões que tinham os Estados Unidos como destino foram seqüestrados com o objetivos e alvos definidos. Dois se chocaram contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e um outro foi direcionado para o Pentágono. O quarto deles, porém, não cumprimiu o plano - atingir a Casa Branca - e caiu numa planície, matando todos os tripulantes. O diretor inglês Paul Greengrass reconstrói aquele fatídico dia por meio dos acontecimentos que envolveram o quarto avião: o do Vôo United 93 .

A câmera na mão aumenta a tensão - sem apoio, ela vibra o tempo todo. Os olhos acompanham como se não existisse a tela que os separa daquele dia. É real. Disseram que algumas conversas são originais - a caixa preta não foi destruída. Não há anticlímax - o clima é de intensidade. O tempo é contado em segundos.

Do embarque até o momento em que o Vôo Unidet 93 cai - antes de chegar ao destino planejado -, o filme de Greengrass é quase documental. Os persongens nada se aproximam dos atores hollywoodianos. Não há melodrama, tampouco reverências ao Estado norte-americano. Intencional ou não, a infeciência do país governado por George Bush está presente. É possível enxergá-la - sutil ou explicitamente (depende dos olhos que a vêem).

Há vítimas. Há seqüestrados. Não há a divisão maniqueísta. Não há estereótipos. Não há heróis, nem bandidos. O existe, na verdade, é a evidência das condições subumanas em que todos os envolvidos estavam submetidos naquele dia. O plano foi arquitetado, mas os executantes não foram treinados. O pânico e o medo não estavam somente nos olhos dos passageiros - e, por isso, talvez a tragédia tenha sido tão alarmante.

As ameaças já existiam. Não lhe foram dados créditos suficientes para que impedissem a destruição. No Vôo Unidet 93, as vítimas de psedopoderes tidos como indefectíveis.

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Música: Paulinho da Viola
Desde a turnê de Bebadosamba, os palcos não recebiam uma longa temporada de shows de Paulinho da Viola. Até o dia 08 de outubro, São Paulo contará com o aconchego da presença do sambista carioca, que foi o escolhido para inaugurar o Teatro Fecap, dentro da instituição de ensino Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap).

O repertório não contemplará uma retrospectiva do que já foi produzido por ele, mas trará seu universo particular, com choros e sambas de sua autoria e de outros compositores. "Vamos tentar unir essa coisa do urbano do Rio com o urbano de São Paulo", disse Paulinho da Viola à repórter Adriana Del Ré (O Estado de S. Paulo, 13/09/2006 - Paulinho da Viola abre templo de MPB aperitivo).

O show será dividido em blocos, um de sambas, um de choros instrumentais e um outro em que o sambista terá liberdade para apresentar as canções que desejar e, por esse motivo, esse bloco ainda não está totalmente definido. Entre as músicas que já foram escolhidas estão Recomeçar, Não Quero Você assim, Bela Manhã, Ela Sabe Quem Eu Sou, Para mais Ninguém (gravada por Marisa Monte no disco "Universo ao meu redor") e Sempre se Pode Sonhar.

Ouvir músicas leves cantadas com o carisma e delicadeza de Paulinho da Viola é uma rara oportunidade para deixar o alma e coração mais felizes. Eu recomendo!

Tome nota!
Paulinho da Viola. Teatro Fecap (400 lug.). Avenida Liberdade, 532, 0800 551902. 5.ª a sáb., 21 h; dom., 19 h. R$ 80 (estudantes, é claro, pagam meia)

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Música: Francis Hime e Orquestra Jazz Sinfônica
No dia 27 de setembro, quarta-feira, o maestro Francis Hime se apresenta no Memorial da América Latina, em São Paulo, ao lado da Orquestra Jazz Sinfônica.

Ele também vem da cidade maravilhosa. Se eu recomedo? Óbvio!

Tome nota!
Memorial da América Latina. Auditório Simon Bolívar. 876 lugares.
R. Auro Soares de Moura Andrade, 664
Metrô Barra Funda
Horário 21h
Estacionamento no local sem manobrista.
Ingressos à venda:
- no Memorial da América Latina de terça-feira a domingo, das 14h às 19h;
- pelo site Bilheteria.com e
- pelo telefone 3038-6698

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