23.12.07

de revirar as gavetas

Vez ou outra gosto de revirar as gavetas. Encontrar as coisas que foram guardadas porque lembram momentos especiais; que foram escondidas porque vê-las era um grande terror; que foram jogadas dentro de uma caixa qualquer só para limpar determinado espaço; que foram para aquela gaveta para um dia serem reencontradas. Vez ou outra tenho reencontros.

Essa semana, a penúltima de 2007, foi a de abrir as gavetas. O fim da faculdade foi o primeiro motivo para tirar todos aqueles papéis que estavam entulhados há um tempão. Textos, provas, bilhetes, anotações, cadernos: tudo isso vezes quatro anos. O resultado? Um enorme saco de lixo. Sim, as gavetas ficaram praticamente limpas. Guardei alguns textos - aqueles dos quais sinto uma pontinha de orgulho. E só.

Confesso que bateu um aperto no coração. Não pelos milhares de papéis, mas pelas lembraças. Senti saudade. Uma saudadezinha boa - que me fez abrir um sorriso e derrubar umas lágrimas de emoção. Já tinha ouvido falar que os anos da faculdade são especiais. Os meus foram. Lembro, como se fosse hoje, do dia em que soube da aprovação no vestibular. Chorei como nunca - sim, naquela época, meu grande e maior sonho era estudar jornalismo na Cásper. Era a segunda vez que tentava. Tinha apostado todas minhas fichas naquele vestibular - que foi realizado em 18 de janeiro de 2004 (dia em que, por sinal, os meus 19 anos eram completados). Era tudo, ou nada.

Passei. Chorei. Pulei. E fui me matricular. Lembro do trote. Das pessoas que conheci. Da reação delas quando souberam que no meio do meu sobrenome tinha um Arbex. "A filha do homem", eles diziam. Difícil era explicar que eu nunca tinha encontrado com o José. Depois me acostumei. Todos perguntavam: "você é alguma coisa do Arbex?". Demorei um tempo para decorar a respota. Hoje ela já vem naturalmente. "Sim, mas somos parentes distantes. Ele é primo do meu avó". O parentesco não é bem esse, mas é melhor não estender a conversa.

O primeiro ano foi o mais sofrido. Tinha certeza de que não daria conta. Ter estudado praticamente a vida inteira em colégios públicos, em que disciplina e estudo não caminham juntos, não ajudou. Tive sérios momentos de tensão. Confesso que até pensei em desistir - isso também porque a faculdade não era tudo aquilo que eu imaginava. Decepção é uma das palavras mais usadas quando estamos no primeiro ano. Depois a gente se acostuma (ou se acomoda?). Apesar de todos os primeiros grandes desafios, foi no primeiro ano, no 1º JOC de 2004, que conheci os meus amigos. Aqueles que quero por perto para sempre. Encontrá-los foi o melhor que poderia acontecer.

A maioria de nós, formados em jonalismo pela Cásper, temos o mesmo discurso quando estamos no final do quarto ano: "não agüento mais esses corredores abafados, essas burocracias, essas aulas, esses laboratórios lotados, essas filas para impressão, essas mesmas comidas de sempre do Monet...". Não somos originais. As reclamações são as mesmas - não importa se você se formou em 2002, ou em 2007. Mas há um outro discurso que também se repete. São sobre as pessoas que conhecemos lá, naqueles corredores cheios de fumaça. Elas são essenciais. Fazem daquele lugar um tantão mais especial.

Eu poderia citar cada um de vocês, e falar de tudo que aprendi. Mas seria injusta com alguém. Esqueceria algum momento importante. Deixaria de citar aquele abraço no corredor, aquelas risadas no bar depois da aula, aquele discussão sobre um trabalho, aquelas lágrimas que por vocês foram limpadas, aquelas trocas de emails que salvaram a pele antes das provas... Seria injusta. Por isso, prefiro apenas escrever que vocês fazem parte dos melhores anos da minha vida. Estão guardados para sempre. Na minha caixinha de coisas boas.

Foi lá também que aprendi mais sobre o amor. Logo no comecinho do segundo ano me apaixonei. Como eu não acreditava muito em relacionamentos, demorei um tantinho para me entregar. Tinha medo. O curto histórico amoroso da minha vida não me dava algum orgulho. Mas estava disposta a conhecer o outro lado. De lá para cá, tantas coisas acontecerem... Amei demais, fiquei feliz, sorri, cantei, dancei, viajei, mas também errei, chorei, sofri, desesperei, amadureci, acreditei, reencontrei, apoiei, amei... e continuo a aprender sobre os sabores do amor... E o melhor: com a mesma pessoa.

É por essas e por outras tantas histórias que não deixo de revirar as gavetas, de ler os arquivos antigos, de abrir os emails os guardados. É por essas e outras que preciso de vocês - e dos nossos momentos especiais. É por essas e outras que sempre deixo minhas lágrimas de emoção rolarem...

... e que venham os outros melhores anos da vida.

21.12.07

ritual

Hoje faz uma semana. Na sexta-feira passada, dia 14 de dezembro, fechei mais um ciclo. Confesso que vivi horas de extrema tensão. Não consegui dormir, não consegui comer, não consegui pensar em nada que não estivesse relacionada à apresentação do tcc à banca, que aconteceria naquela noite. Eu e o João (o companheiro de O Santo é de Barro) tínhamos a certeza de que a argüição seria, em maior parte, feita com "pauladas". Estávamos, admito, esperando o pior. Não porque não confiávamos no nosso trabalho, mas por acreditarmos que os componentes da banca eram um tanto quanto exigentes. Mas estávamos de coração aberto.

Cheguei a Cásper um pouco antes das 17 horas. Estava aflita. Precisávamos ensaiar a apresentação. Na porta do Paulista, 900 encontrei o João e a Tetê. Fomos tomar um café na Pão de Ló. Tomei um café e comi alguma coisinha para enganar o estômago. Voltamos para a faculdade. Fomos para a Biondi. Queríamos nos acostumar com os microfones e com a sala. Ali, pela primeira vez no dia, senti que meu coração estava um tantinho mais tranqüilo.

Aos poucos, as pessoas que nos dariam força naquele momento especial foram chegando. Saber que eles estavam ali, nos vendo e nos apoiando, foi essencial. Mesmo de costas para eles, sentia as boas vibrações - e, conseqüentemente, ficava mais leve e segura. Às 19h10, dois dos argüidores, os professores Mônica Brincalepe Campo e Carlos Costa chegaram - o jornalista José Hamilton Ribeiro não pôde comparecer. Estava reportando no Rio Grande do Sul (mas ele mandou a avaliação por escrito).

A banca de O Santo é de Barro - A Capela de São Miguel Arcanjo e formação de um bairro paulistano começou às 19h15. Como manda o ritual, apresentamos o trabalho durante 15 minutos; os argüidores tiveram, cada um, 10 minutos para expôr as considerações sobre o livrinho - depois de cada fala, tivemos cinco minutos para esclarecer as dúvidas. Foi mais tranqüilo do que imaginávamos. Foi muito produtivo. A nota, a gente diz, não é a mais importante, mas naquela noite, ela fechou com chave de ouro a história que começou em 2004, quando vimos nossos nomes na lista de aprovados no vestibular...

Os abraços apertados e as lágrimas de alegria e alívio, é claro, também marcaram presença. O mais importante é saber que a amizade não morreu, apesar dos vários momentos de tensão. Sobrevivemos ao nosso ritual de passagem.

... sem o apoio das pessoas que eu amo, tudo teria sido mais difícil. Obrigada pela força de sempre, viu?

Olhando para trás, vemos a estrada que nos trouxe até aqui.
Eric Hobsbawn

9.12.07

das coisas boas da vida

Foto: Marcos D'Paula/AE

A saga começou às 6 horas da manhã do sábado, quando o despertador do celular tocou. Depois de um rápido café da manhã, um banho um pouco demorado - só para garantir o cheirinho bom por mais tempo. Na mochila, uma blusa para me proteger do ar condicionado do ônibus, óculos escuros (só para contrariar a previsão do tempo que garantia chuva durante a tarde e noite), documentos, desodorante, escova e pasta de dente.

Calça jeans, camiseta e all-star. Estava pronta para encarrar um bate-volta São Paulo-Rio de Janeiro. O motivo? Paralamas e The Police no Maracanã. Com as passagens em mãos, embarcamos (eu, Fábio, Amandinha - por coincidência, o Rafael e o Márcio (amigos joceanos da Cásper) compraram passagens para o mesmo horário) no ônibus da Viação 1001. Um acidente da Via Dutra fez com que a viagem ficasse um tantinho mais demorada - mais isso, no final das contas, acabou nos ajudando.

Não sei se foi pela estrada, pelo ônibus ou pelo motorista, mas fomos balançando durante as mais de seis horas de viagem. Algumas tentativas de cochiladas eram atrapalhadas pelas freadas bruscas do homem que comandava o volante. Depois que fui para cidade maravilhosa de avião, confesso que encarar as horas nas estradas esburacadas foram mais difíceis - mas, dessa vez, os preços passagens aéreas nos impediram de desembarcar no Santos Dumont (como diz a Amandinha, às vezes vale a pena parcelar. Estou pensando em adotar tal prática, viu?!).

A chegada de ônibus no Rio não pôde ser embalada pela trilha sonora das novelas do Maneco, mesmo assim a cidade maravilhosa me dá um ânimo diferente. Contrariando a previsão do Climatempo, o Sol estava aberto - nos esperando. Mesmo longe dos cartões postais da zona sul, o Rio é sempre o Rio - e só por isso a viagem já vale a pena.

Sem lugar para ficar, optamos por trocar as passagens de volta. Não queríamos (e nem teríamos condições de) passar a madrugada no terminal rodoviário do Rio. Para isso, porém, causamos um pouco de confusão. Quer dizer, o moço do guichê foi quem causou - um sistema que não funcionava como ele queria fez com os cariocas que estavam na fila ficassem um tantão exaltados - mas, apesar de paulistas, em nenhum momento fomos atingidos.

No curto percurso da Rodoviária ao Maracanã gastamos R$ 30. Lá, como disse o taxista-vascaino-que-não-gosta-nada-do-Eurico-Miranda, o preço é combinado antes. Nem adianta reclamar. Segundo ele, no mês de dezembro, todos os táxis da cidade circulam na bandeira dois - não importa o horário, nem o dia da semana. Para evitar transtornos, embarcamos e até demos algumas boas risadas com o tiozinho do volante.

A retirada dos ingressos da bilheteria foi mais tranqüila do que imaginávamos - nos dias anteriores, as filas eram quilométricas e o tempo de espera durava, em média, uma hora. Em menos de cinco minutos, estávamos com as entradas em mãos. O portão seria aberto em pouco tempo, mas precisávamos comer alguma coisa antes de entrar. O Shopping Tijuca foi o nosso refúgio: um almoço classe A (não só pela comida, mas como pela conta também), que valeu muito a pena.

Depois de contar toda a saga, o momento mais importante da viagem: o show. Será impossível descrever o que senti ao ver o Maracanã lotado. Lindo demais. Um dos shows mais bonitos que já assisti - se não foi o mais. Só de escrever e lembrar, já me arrepio de novo. Pontualidade foi a marca da apresentação. Como estava pré-definido, às 20h Paralamas do Sucesso entram no palco - nem todo mundo tinha chegado ainda, mas eles conseguiram esquentar o Maracanã. Foi sensacional! Ouvir, cantar, pular, dançar com os sucessos do trio Herbert-Bi-Barone na cidade maravilhosa é... (pausa para procurar um adjetivo)... indescritível, vai! Às 20h50 eles saíram do palco, e exatamente às 21h30, Sting, Andy Summers e Stewart Copeland começaram a apresentação com o hit Message in a Bottle. Segundo a organização do show, 72 mil pessoas foram ao Maraca para prestigiar a volta do The Police ao Brasil, depois de 25 anos.

Foram 19 músicas no total. Fiquei arrepiada praticamente do início ao fim, mas nas minhas preferidas - Every Little Thing She Does Is Magic e Every Breath You Take - deixei a emoção contagiar todo o meu corpo. Um show inesquecível. É por esses mais-do-que-perfeitos-momentos que a vida vale muito a pena...

Para voltarmos à rodoviária, sofremos um pouquinho. Descobrimos que a frota de táxi do Rio de Janeiro - que conta com 50 mil veículos - é insuficiente. Não dá conta quando grandes eventos acontecem na cidade. Depois de vários, vários mesmo, táxis amarelos nos ignorarem, conseguimos, por sorte, ligar para uma cooperativa do serviço. Estávamos numa esquina para lá de estranha. Algumas pessoas que saíram do show também tentavam, em vão, sair daquele lugar. Dois policiais ao lado de uma viatura estavam por ali - mas não nos deixaram menos tranqüilos (eu e Amandinha estávamos mais tensas. O Fábio ainda mantinha o controle). Seu Ananias demorou a acreditar que éramos as pessoas que tinham chamado pelo seu carro, mas conseguimos, enfim, sair daquele lugar. Para os próximos eventos, já temos o cartão do taxista carioca mais que simpático...

... chegamos em São Paulo hoje, às 7h30 da manhã. Se valeu a pena? Muito - não só pelo show e pela cidade, mas também, e principalmente, pelas companhias.

6.12.07

o blá blá blá de (quase) toda mulher

Depois de uma bela manhã de quinta-feira - em que pude aplaudir e me arrepeiar (e emocionar) com o dez para os seresteiros, dentre eles, a recém-conquistada amiga Carol Canossa, que escreveram o livro-reportagem Enquanto Houver Luar (que, com absoluta certeza, quero ler!) - voltei para minha rotina de fazer nada. Como ainda não encontrei disposição para voltar a ler, e a chuva repentina de todas as tardes acaba com a minha vontade de me arriscar numa caminhada até o Ibirapuera, fico por aqui: ora assistindo os programas de "mulherzinha" do GNT, ora navegando nesse imenso mundo virtual.

Da listinha do post abaixo, os cuidados com o cabelo ficaram para semana que vem (assim já garanto um novo visual para o Ano Novo - gostaram, né?!); as roupinhas novas já foram devidamente provadas (passei uma hora na loja tirando e colocando blusinhas, calças, vestidos, saias, shorts. Uma delícia. Se tudo der certo - $$$ -, em breve terei um vestido fabuloso - é bom ser fútil, né?!); as caminhadas no Ibirapuera ainda não começaram - mas, juro, logo elas farão parte do meu cronograma diário; e os quilinhos a mais? Pois é, pensando em mandá-los para bem longe do meu corpo, passei o final da tarde-mais-que-chuvosa fazendo uns testes interessantíssimos ;) - eles estão no site da Luiza Brunet, o Feminíssima.

Antes de me olharem torto, abro um parêntese aqui: por mais que a Brunet não seja mais nada - não mais é modelo, nem manequim. Há uns anos, ela se tornou a mãe da Yasmin (mas a menina também está meio sumida, né?) -, ela deve ter algum motivo para zelar seu nome. E acho que por isso, o site nem é tão bizarro - porque bizarrice é o que não falta quando o tema é "emagrecer".

Voltemos aos testes: eles não ajudam a emagrecer - afinal, digitar durante uma hora nos faz gastar apenas 95 calorias (vi isso em algum programa de saúde. hehehe.) -, mas, dependendo do resultado, nos fazem um bem danado. Fiz uns três ou quatro testes, mas o primeiro foi o do destaque, Você precisa fazer dieta? Respondi dez perguntas, e adorei: "Apesar de achar que tem que emagrecer vários quilos, fique tranqüila: você está em plena forma! Tire da cabeça essa mania de magreza que pegou você, seja por moda, por fixação medo de engordar ou o que for. Se você seguir uma alimentação saudável e praticar exercícios, já está no lucro. Não deixe que essa obsessão tome conta! Se sente que precisa de ajuda, procure orientação psicológica."

Destaque para você está me plena forma! - ok, já se passaram alguns muitos minutos do teste, posso voltar à realidade: será que alguma mulher acredita nesses testes de verdade? Eu queria muitooooooooo descobrir quem é o (a) estagiário (a) que inventa essas respostas. Deve ser, no mínimo, divertido, né?! Mas o foda é que muita gente se contenta com uma respostinha dessa - e a segue como lema de vida...

Tirando os testes, o site da Brunet tem umas dicas legais para as mulheres-que-querem-emagrecer-com-saúde (apesar de não parecer, ainda tenho bom senso. Sou, confesso, um tantinho preocupada com os quilos a mais que se instalam no meu corpo, mas nunca tive coragem de me arriscar em regimes malucos e sem orientação médica). Se vocês clicarem aqui, encontrarão 20 dicas para um emagrecimento saudável. Alguns itens são bem bacanas!

Passar algumas horinhas da minha tarde vasculhando os sites que garantem o emagrecimento de não sei quantos mil quilos em poucos dias foi broxante. É impossível acreditar nessas dietas malucas, aliás, é impossível acreditar que alguém faça essas dietas malucas, ou melhor ainda, é impossível acreditar que alguém que escreva sobre essas dietas malucas. O jeito, minha gente, é nascer de novo...

Quer saber, tô bem assim... Mas, se uns três quilinhos forem embora, melhora! Hehehe! ;)

ps: sim, estou feliz! E para melhorar: em poucas horas estarei na minha mais que querida cidade maravilhosa... * suspiros *

3.12.07

depois de O Santo é de Barro

A Capela de São Miguel Arcanjo: é no entorno dela que aconteceram as histórias de O Santo é de Barro
O início do fim começou na sexta-feira, dia 30 de novembro. Enfim, entregamos o tcc, o trabalho-sem-fim. Agora o projeto experimental virou um livro-reportagem: O Santo é de Barro - A Capela de São Miguel Arcanjo e a formação de um bairro paulistano está impresso (não em formato de livrinho, mas impresso). Difícil descrever o que senti, viu?! É uma mistura de alívio e vazio (é claro que para cada xícara de vazio coloquem pelo menos umas vinte de alívio). O ciclo está na reta final, mas tem dia e hora para terminar - depois da apresentação à banca, aí sim poderei vir até aqui fazer o "balanço" desses quatro últimos anos: de todas as perdas e ganhos, alegrias e tristezas, desesperos e alívios, gargalhadas e lágrimas, abraços e brigas... Poderei falar de todas as conquistas... Mas enquanto esse dia não chega, começo as atividades pós-tcc.
Esses dias-de-fazer-nada-e-não-me-preocupar-com-nada estavam tão distantes que quase acreditei que eles eram ficção. Mas chegaram. Estou aqui livre das tensões quarto-anistas e pronta para começar os dias leve: é claro que o The Police e o Paralamas não pensaram em mim quando planejaram um show no dia 8 de dezembro, mas assim, meio sem querer, eles abrirão com chave de ouro a minha fase pós-trabalho-sem-fim! Assisti-los no Maraca, na cidade maravilhosa, ao lado do Fábio e da Amandinha será assim... será assim... hummm.... FABULOSO! Melhor momento impossível, não?!
Depois da marotana São Paulo-Rio de Janeiro-São Paulo em menos de 24 horas, começarei a fase dois. A dos planos "mulherzinha". Esses já estão na agenda há muuiiiiiiiiiiiiiiiiiiitooooooooo tempo. Vamos lá:
1) cortar o cabelo
2) refazer as luzes (só para continuarem acreditando que meu cabelo é dessa cor)
3) emagrecer os quilinhos que ganhei durante o caminhar do tcc
4) andar no Ibirapuera pelo menos umas três vezes por semana
5) comprar roupinhas novas
6) devem ter mais coisinhas na lista "madame", mas esqueci agora...
Acho que a última das fases, a dos planos para 2008, deixarei para mais tarde. Ainda não quero me preocupar com um novo emprego e com a nova rotina, a de jornalista recém-formada. Ainda é cedo para isso, né?! =)
Ah, quase esqueci: prometo que volto a atualizar o blog com mais freqüência, viu?!

na página 161...

A Lui me colocou numa corrente blogueira - ela foi indicada pelo Fábio, que foi indicado por outra amiga blogueira, que também foi indicada por uma amiga.

As regras da brincadeira são:

1ª Pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure)
2ª Abrir na página 161
3ª Procurar a 5ª frase completa
4ª Postar essa frase em seu blog
5ª Não escolher a melhor frase nem o melhor livro
6ª Repassar para outros 5 blogs

O livro mais próximo agora é o meu tcc, O Santo é de Barro - A Capela de São Miguel Arcanjo e a formação de um bairro paulistano. Mas como o livrinho não chegou à página 161, terei que fazer outra escolha.

Da pilha dos livros que não estão na pequena estante - e que por teoria são os da fase "estou lendo" -, peguei o primeiro: Fama & Anonimato, Gay Talese. Ganhei de presente no final de 2006. Comecei a ler em janeiro, mas por conta de outros afazeres, deixei as histórias de Gay Talese de lado (mas pretendo voltar a me deliciar com o jornalismo literário de Talese em breve).

Vamos ao que interessa:
1º O livro é, como já escrevi, Fama & Anonimato, do Gay Talese
2º Abri na página 161 (são 535)
3º Achei a quinta frase completa...que é...
4º "Embora a ponte Verrazano-Narrows necessitasse de 188 mil toneladas de aço - três vezes mais do que se usou no Empire State - Ammann sabia que sua estrutura nunca ficaria inerte, que estaria sempre oscilando ao vento."
5º Como não cheguei em tal página, não sei em qual contexto essa frase está escrita.
6º Repasso para: Dani, Tainá, Luís Mauro, Ju Destro e Júlio

Sabem de uma coisa? Estou ADORANDO essa nova fase da minha vida. Posso até participar de correntes blogueiras!

E viva o fim do tcc!!!