31.1.07

entre parênteses

Hoje o encontro foi rápido, na hora do almoço. Para eles - os tantos outros que também por lá estavam -, era apenas uma pausa para o almoço. Para nós, porém, um momentinho para matar a saudade e sentir um aconchego gostoso no coração.

São nessas coisas simples que encontramos os nossos melhores momentos, aqueles que obviamente estarão na caixinha de coisas boas...

(...suspiros...)

29.1.07

da roda de samba ao vôo panorâmico

leve, leve...

Por aqui, os ventos leves de 2007 estão intensos. As boas energias enviadas pelas pessoas queridas na passagem de ano não param de chegar - deixam a alma tranqüila e cheia de paz. Nesse primeiro mês do novo ano, os dias têm sido assim: leves, leves...

da roda de samba

De cara, para comemorar o meu 22º ano de vida, convidei os amigos para uma roda de samba na tarde do dia 20 de janeiro (dois dias depois da data oficial). Nem todos puderam ir, mas os que foram deixaram o clima ainda mais especial. Foi uma tarde para lá de agradável - com feijoada e samba à vontade.

Ali foi a minha passagem de ano. Como disse uma amiga querida que está passeando pela Europa, o nosso momento individual de renovação é no dia em que fazemos aniversário. E assim foi. Senti que novos ares chegaram para ficar. As ligações que recebi no dia 18 e a presença de cada uma daquelas pessoas especiais trouxeram a certeza de que é sempre possível - e melhor - viver em paz. Todos os votos de feliz aniversário - pelo telefone, email ou pessoalmente - foram guardados na minha caixinha de coisas boas 2007.

Aqui eu deixo o meu singelo obrigada a cada um de vocês que, com absoluta certeza, deixam os meus dias muito mais bonitos!

Ah... e como o meu pequenino irmão - o Pedrinho - também participou da roda de samba naquela tarde de sábado agradável, ele é o escolhido para ilustrar o post (o crédito da foto é da Dri Tintori):

de Paraty ao vôo panorâmico

Para deixar janeiro com cara de férias de verdade, uma viagem aconchegante veio em excelente hora. De surpresa, parti para o litoral norte - e assim justifico minha ausência da internet (blogs, emails e afins). Deixei a rotina da cidade grande, ou pior, da invivível São Paulo - roubando uma citação de Chico Buarque, segundo uma fonte confiável, em relação ao Rio de Janeiro -, para me refugiar nos abraços carinhosos que os ventos ubatubenses sempre trazem.

Dias que há tempos eram desejados, mas dessa vez com algo a mais. Nosso roteiro, foi além da descida da serra e me garantiu duas estréias: uma visita à linda e encantadora Paraty e um vôo panorâmico de helicóptero pelo céu de Ubatuba. Sensacionais, eu diria!

O Sol estava muito forte na pequenina cidade histórica fluminense, e como eu (branca, muito branca) já estava toda vermelha por causa das poucas horas passadas na praia do Lázaro no dia anterior, a opção - que veio em hora certa - foi a charrete. Sim, o nosso passeio pelas ruas de pedra de Paraty foi guiado pelo simpático rapaz e seu cavalo. Ele, o rapaz que, além de chicotear o cavalo, foi um excelente guia turístico. Por R$ 10,00 conhecemos a cidadezinha inteira (com um pouco de aventura, confesso) sentindo um gostoso vento no rosto. Eu adorei!

(aqui uma pausa para uma pergunta que ainda não encontrou sua resposta: por que as horas passam mais rápido quando os nossos dias são tão agradáveis??? Humpf.)

Antes de voltar para os dias no litoral norte de São Paulo, sinto-me obrigada a registrar que a estrada que liga Ubatuba a Paraty é linda. Quem foi que pintou aquelas paisagens, hein?! Chico, tenho que discordar, São Paulo é que é invivível!

Para fechar os dias aconchegantes em praias ubatubenses, ganhei de presente um vôo panorâmico de helicóptero. Chegamos exatamente sete minutos antes de as hélices pararem de girar naquele dia. Eram 19h33, e o último vôo sairia às 19h40. Foi a primeira vez em que os meus pés saíram do chão. Sim, nunca viajei de avião. Foram os cinco minutos mais emocionantes da minha vida. Na verdade, tudo colaborou. A natureza deveria estar feliz pela gente e nos deu de presente um maravilhoso pôr-do-sol. Do piloto, ganhamos um extra. Além das praias incluídas no roteiro, sobrevoamos também a Praia Vermelha - mas isso nos rendeu um frio na barriga quando o helicóptero se aproximou da montanha que dividia as praias. As fotos desse delicioso passeio logo estarão por aqui (eu prometo!).

Do pouso do helicóptero e dos abraços carinhosos dos dias em Ubatuba ficou a sensação de quero mais. Como é bom sentir isso, viu?!

18.1.07

para começar bem o meu novo ano

surpresa
substantivo feminino ato ou efeito de surpreender(-se)
- fato ou coisa que surpreende, que causa admiração ou espanto
- fato inesperado, repentino, não anunciado previamente; imprevisto
- algo que traz um prazer inesperado; presente

Há exatos 22 anos, o jovem casal - ambos com vinte e poucos anos - receberam a cegonha. Ela foi a primeira - filha, neta, sobrinha e etc. Presentes não faltaram, mimos então, nem se fala. Carinhos e apertos aos montes eram dados à bebê das bochechas vermelhas...

As fotos do primeiro ano estão numa dessas gavetas onde guardamos as lembranças dos velhos tempos. Teve música, bexigas, palhaço, algodão doce, cachorro quente, pipoca, bolo, brigadeiro e um monte de gente que já nem sei mais quem são. A decoração era da Moranguinho. Foi numa tarde do dia 18 de janeiro de 1986.

Hoje, a decoração foi deixada de lado, e também não convidaram o palhaço para animar a festa. Mas hoje ela já sabe que as lágrimas de felicidade escorrerão dos olhinhos que não param de brilhar. Hoje ela sente os carinhos e apertos intensamente. Os presentes já não são tão importantes quantos os abraços e as palavrinhas que comovem...

Para começar esse novo ano, o meu 23º, a surpresa resolveu trazê-lo à tira-colo. Ela abre o sorriso e deixa a emoção rolar.

12.1.07

"espero que o tempo voe"

"N"
(Nando Reis)

E agora, o que eu vou fazer?
Se os seus lábios ainda estão molhando os lábios meus?
E as lágrimas não secaram com o sol que fez?

E agora como posso te esquecer?
Se o seu cheiro ainda está no travesseiro?
E o seu cabelo está enrolado no meu peito?

Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo

Espero que o tempo voe
Para que você retorne
Pra que eu possa te abraçar
E te beijar
De novo

E agora, como eu passo sem te ver?
Se o seu nome está gravado no
Meu braço como um selo?
Nossos nomes que tem o n
Como um elo

E agora como posso te perder?
Se o teu corpo ainda guarda o
Meu prazer?
E o meu corpo está moldado
Com o teu?

Eu quero muito.