25.9.06

Ao vivo

A urna nos espera no próximo domingo. É inevitável não lembrarmos de 2002: ano em que "a esperança venceu o medo". Acreditávamos que tudo, quer dizer, boa parte desse tudo seria diferente.

Quatro anos depois: decepção! Por quê?

Deixa o Lulu Santos cantar a resposta ao vivo:
http://www.youtube.com/watch?v=YnWQH4j_lpM

TUDO IGUAL (Lulu Santos)
PRA OUVIR, CLIQUE AQUI

Então é assim que a vida faz

E sempre haverá um fim
Um pano rápido ou um plano
Longínquo do horizonte e os créditos

Os personagens se revelam
Atores no aplauso final
E pra cada interpretação
O que lhe for proporcional

Fica muito bem em cinema
Romance de um romance ideal
Só vamos então deixar combinado
Aqui é a vida real

Não leve o personagem pra cama
Pode acabar sendo fatal
Então desmonta logo essa máscara
Voltamos a estaca zero,
Fica tudo igual

Normal

ps: é claro que esse post só pode se concretizar graças ao Projeto Pompéia. Sinceros agradecimentos da Equipe do Texto da Gaveta ao idealizador do projeto Fábio Matos

4 comentários:

Anônimo disse...

Bom, se o clichê estiver certo, cantar espantará nossos males nestas eleições, afinal é o que nos resta fazer dado o quadro de desesperança, e por que não desespero, com o qual temos que conviver.

Quem sabe, não acordemos todos deste pesadelo e resolvamos brincar de realidade, em especial a classe política pare de viver no mundo das aparências, dos enunciados e percebam, de uma vez por todas, a importância de ter tanta gente a mercê de suas ações.

Thá disse...

Na sexta-feira passada, depois de uma fabulosa aula do Welington sobre D. Quixote, tive a certeza de que, aos poucos, deixamos de ser quixotescos. Deixamos de enxergar coisas boas e novas no mundo.

Mas, mesmo que todos estejam tomados pelo ceticismo, eu ainda acredito numa frase que ouvi dia desses: "se não acreditarmos, se não tivermos esperança de que pode ser diferente, não existirá sentindo para continuar"

Eu decidi continuar e acreditar.

Anônimo disse...

Se não acreditarmos não há sentido para continuar. Somos feitos de real e de quimera. Podíamos mandar uns exemplares de D Quixote para Brasília, não?

Thá disse...

Boa, Dani!

=)