26.11.06

cheiro e ventos de bossa nova

Sábado à tarde. Almoço vegetariano. Conversa de amigas-mulheres. Caminhada. Sol. Pássaros. Vela laranja. Incenso. Cartas sobre a vida. Novas possibilidades. Espiritualidade. Boas energias. Chá de canela. Temporal. Sanduíche prensado. Suco de Maracujá. Música para aconchegar a alma. Obra Viva Tom Jobim. Madrugada. Boteco. Filmes franceses. Iemanjá. Chuva forte. Volta para casa.

Um dia com muitas e boas energias. O início do ciclo de concretizações. O momento de enxergar o que elas tinham para me mostrar. Transição - como sempre acontece em passagens de anos. Novos ares. Cheiro e ventos de lótus.

É inevitável. Os finais de ano sempre vêm acompanhados daquele tradicional balanço. Coisas boas e ruins são repensadas. Também tem o silêncio, a reflexão e a energia para novos projetos. Finais de ano são sempre assim. Colocamos na mesa tudo que aprendemos, que ensinamos, que fizemos ou que deixamos de fazer. Finais de ano sempre trazem a sensação de que tudo pode ser melhor, de que mais uma etapa termina e, conseqüentemente, outra começa. É assim e sempre será.

O último mês de 2006 traz a certeza de que agir é sempre a melhor opção. Sonhos e desejos presos por falta de ação devem ocupar seus devidos lugares. Planos e projetos para o meu 22º ano ser muito intenso e bastante produtivo. De ontem, também ficou a certeza de que dúvidas existirão e persistirão em nos acompanhar. É preciso saber conduzi-las da melhor maneira possível. É importante - e necessário - guiar os pensamentos para rumos leves. É isso.

Como não poderia deixar de ser, a música também passou por esse dia de boas energias. Obra Viva Tom Jobim no teatro do Sesc Pompéia. Elza Soares, Danilo Caymmi, Rosa Passos, Max de Castro e Thalma de Freitas, acompanhados pela sensacional banda de jovens músicos conduzidos pelo maestro - também muitíssimo jovem - André Marques, cantaram os cantos de Tom Jobim para homenageá-lo.

Moacir / Site Oficial Tom Jobim

Um repertório de causar arrepios. Água de Beber. Desafinado. Brigas nunca mais. Por causa de você. Passarim. Wave. Só danço samba. Você vai ver. Águas de março. Morro não tem vez. Correnteza. Samba de uma nota só. Por toda minha vida. Borzeguim. Frevo de Orfeu. Gabriela. No bis, como não poderia deixar de ser, juntos, os que lá cantavam em homenagem a Antonio Carlos Jobim fecharam a noite com Chega de Saudade: "que coisa linda, que coisa louca".

Esse foi o décimo segundo show do ano. Sim, a música é aquele aconchego que a minha alma precisa. Cantar e dançar a paz e o balanço gostoso da bossa nova é o que melhor poderia ter feito para terminar um dia como o de ontem.

2 comentários:

Anônimo disse...

Fiquei emocionada.
Você é muito especial e merece tudo o que há de melhor nesse mundo.
Torço muito por você!
Beijão

Anônimo disse...

que inveja!!!